segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Nova fanfic !

Está aqui, amores, o link da minha terceira fanfic. Eterno Amor ! Espero que gostem e o grupo do face vai ser o mesmo, quem tiver face, bora participar que agnt "interage" melhor por lá haha Beijoos ! http://eternoamorfanfic.blogspot.com.br/2013/10/primeiro-capitulo.html

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Agradecimentos !

Amores, mais uma fanfic terminada e eu to muito feliz por isso, quando comecei a escrever nunca pensei que daria tão certo, mas a gente vai evoluindo com o tempo, né? rs Espero que tenham gostado de coração e vocês não tem ideia do quanto me fazendo feliz cada capítulo comentado, cada sugestão dada e até crítica feita, eu adoro quando interagem comigo. Vou começar uma nova fanfic, acho que mais "madura", com mais "acontecimentos" e eu espero de coração que gostem, eu estou gostando muito das minhas ideias, rs. Mas é isso, o grupo do face vai ser o mesmo, só vou mudar o nome e colocar o da nova fanfic, espero que continuem comigo e interajam bastante também, podem dizer realmente o que estão achando, qualquer coisa. Muito obrigada de novo por mais uma fanfic terminada e vou falar uma verdade pra vocês, se depender de mim eu nunca vou parar de escrever pra vocês, viu ?! Só quando as coisas "apertarem" de verdade, mas isso a gente deixa pro futuro, não é ? Então vamos continuar nosso caminho e mais uma vez, muito obrigada por me ajudarem nessa segunda fanfic, como prometido, vou evoluir a cada dia mais. Beijos, Manoela !

Último Capítulo



Resolvi fazer uma surpresa para Juliana, amei tudo do jeitinho que foi e dava para perceber em seu rosto, que também estava amando aquilo tudo. Não agüentei esperar para combinar tudo e decidi fazer tudo sozinho mesmo, com nossos filhos, minha família e os pais dela, que adoraram a idéia. Combinei tudo com sua amiga também, que fez tudo direitinho e segundo ela, Juliana não desconfiou de nada, estava linda com o vestido que eu mesmo havia escolhido e deixei de lado, aquele negócio do azar. Eu a amava demais para dar azar com um simples vestido, nós quem fazemos um casamento e tenho certeza que dessa vez, nunca mais vamos nos separar. Contei como fiz tudo para ela dentro do carro e logo chegamos no local da festa, uma fazenda linda, que eu mesmo fiz questão de escolher também.
Aquela noite foi realmente especial, nos surpreendemos quando Arthur nos chamou, estava de mãos dadas com uma menina, conhecia aquele rostinho. Envergonhado se aproximou, Juliana se lembrou dela.
- Luíza? Nossa, como você cresceu ! Lembro de você nanica. – Dizia ela rindo.
- Sou eu, tia Ju ! A senhora está linda ...
- Obrigada, você que está ... Cadê sua mãe e seu pai?
- Não puderam vir, estamos morando no condomínio de vocês e eu estudando com o Arthur. – Ela o olhou, os dois estavam envergonhados.
- Entendi ! Ele nunca me falou. – Juliana colocou as mãos na cintura, se fingindo de brava.
- Na verdade ... Nos reencontramos agora, tinha me mudado para Salvador.
- Nossa ! Mas vocês rodam, em. – Dessa vez, eu que disse.
- (risos) Pois é, tio. Mas dessa vez é pra ficar e ainda mais agora que ... – Ela parou de falar.
- Que ? – Incentivei.
- Estamos namorando, pai e mãe. – Arthur disse, com receio.
- Sério? Que ótimo ! – Juliana esmagou os dois em um abraço e depois fiz o mesmo, fazendo eles rirem. Eles se afastaram e ela me disse que dessa vez estava feliz e que finalmente seu filho tinha encontrado a menina certa, gargalhei.
A festa foi incrível, comemos, bebemos e no final o DJ começou a tocar, fomos para a pista de dança que tinham montado ali e não nos importamos com nada, dançamos muito e todos também se juntaram a nós. Chamei Juliana para dançar uma música lenta que tocava, ela veio ao meu encontro depois de jogar o buquê e ele cair para Maísa, que brigou com as outras por ele, nos fazendo ri, já estava de casamento marcado com meu amigo e personal, Guto e dessa vez o buquê seria usado mesmo.
- Aqui é muito lindo também. – Dizia ela.
- É sim, eu comprei para nós. – Sorri.
- Sério? – Assenti, enquanto olhava sua carinha surpresa.
- Olha ali. – Olhei por cima de seu ombro e vi que Helena, beijava um menino enquanto dançava com ele. Ela se virou e me olhou rindo.
- Estão crescendo.
- É, eu perdi minha princesa. – Ela selou meus lábios.
- Não perdeu! – Sorri para ela. – Eu também pensei que tinha perdido meu príncipe, mas não ... Fico feliz que não tenha feito nada quando viu isso, me surpreendeu. – Ela se referia a Helena e o menino.
- Como você é boba, amor. Sabia que era tudo charme!
- Eu sabia. Você é manhoso, que eu sei. – Rimos e eu a beijei, esquecendo que todos estavam ali em volta. Escutei os gritos do pessoal e logo uma chuva de pétalas de rosas brancas em nossas cabeças, sorri quando abri os olhos novamente e vi seu sorriso iluminado em minha frente. Aquele que me fez acordar e ir dormir feliz, por vários anos, aquele que me deu tudo que eu precisava para ser feliz, me deu filhos maravilhosos e uma família incrível, aquele que eu me desconhecia em relação a ciúmes e brigas sem motivos. Passamos por muitas coisas, mais aquele sorriso, me fazia continuar e lutar por tudo que queria.

 “ Nem todo ponto final indica fim de história, pode ser só o começo de um novo parágrafo. Não existe cedo ou tarde, não existe tempo certo ou errado. As coisas acontecem quando tem que acontecer.“ 

                                                     Fim ! 
                                                                                               Manoela Ribeiro.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Penúltimo Capítulo


Todos os meus amigos estavam ali vestidos com trajes de gala, não acreditei quando vi minha mãe em uma espécie de altar e meu pai ao meu lado, os pais de Luan também estavam ali, sua irmã também, no altar com seu namorado e boa parte de sua família. Mas meus olhos pararam nele, que estava lá também de terno, com um sorriso lindo no rosto. Deixei uma lágrima escapar, estava começando a entender.
- Não chora se não estraga a maquiagem, amiga. Vai lá, que hoje é o seu dia. – Sorri para minha amiga, que limpou de leve meu rosto e correu para o “altar”, só então vi meus filhos ali também, que sorriam para mim e vi o quanto aquele local estava perfeito, meus olhos brilhavam olhando em volta.

                                                 

 - Nossa! – Foi o que eu disse, antes de uma música começar a tocar e me pai me dar o braço para que eu segurasse. Sorri para ele e assim fiz. Prestei a atenção na música que tocava e sorri, era uma música nova que Luan havia lançado e que eu tinha falado, que eu mais gostei.
 “ Tem dias que eu acordo pensando em você e passa um segundo, vejo o mundo desabar. E aí que cai a ficha que eu não vou te ver, será que esse vazio um dia vai me abandonar? Tem gente que tem cheiro de rosa de avelã, tem um perfume doce de toda manhã, você tem tudo, você tem muito. Muito mais que um dia eu sonhei pra mim, tem a pureza de um anjo querubim, eu trocaria tudo, pra te ter aqui. Eu troco minha paz por um beijo seu, eu troco meu destino pra viver o seu, eu troco minha cama pra dormir na sua, eu troco mil estrelas pra te dar a lua. E tudo que você quiser e se você quiser, te dou meu sobrenome. “ 
Chorei como nunca havia chorado na frente de tanta gente, meu pai me deu um beijo no rosto antes de entregar minha mão para Luan, pela segunda vez, deu uma risadinha por isso e eu o acompanhei, mesmo com as lágrimas descendo.
 A cerimônia foi linda e Luan secava minhas lágrimas que descia carinhoso, sorri com aquilo e demos um longo beijo, no final, bem ousado e todos gritaram, paramos rindo e caminhamos novamente para a entrada. Entramos em um carro e eu via que os outros carros, que estavam estacionados do outro lado, nos acompanhavam.
- Você é doido?
- Por você, meu amor. Não agüentei esperar e confesso que acho linda essa sua carinha de surpresa.
- (risos) Eu vou te bater. – Ele grudou nossos lábios e fomos daquele jeito, até um local, que eu imaginava que teria uma comemoração.
- Você gostou ?
- Se eu gostei ? Ta brincando ! Tudo que eu mais queria. Como conseguiu me esconder tão bem as coisas ? - Contei com a ajuda de todos.
- (risos) Meu Deus ! Eu amei tudo, nunca fui tão surpreendida em toda a minha vida !
- Que ótimo, meu amor. Dessa vez é pra sempre !
- Amém ! Vamos pra onde ?
- Você já vai saber ...

Capítulo 187


- (risos) Calma, muié. Eu vim aqui ficar com você, eles sabem que sou seu marido e me deram a chave.
- Você não é meu marido. – Ele revirou os olhos.
- Eu vim te fazer um pedido e dependendo da sua resposta, vamos ser felizes para sempre. – Ri com aquela frase.
- Pode falar. – Ele se sentou na cama e se aproximou de mim, cruzei a perna estilo índio e fiquei o olhando. - Ju... – Ele respirou fundo e olhou para os lados, logo voltou a olhar para mim. – Volta comigo? E não fala nada antes que eu termine. Eu amo você tanto. – Ele acariciava meu rosto, fechei os olhos para sentir seu toque. – Sei que errei, mas acho que já paguei o suficiente por tudo, não consigo viver mais sem você, descobri que você é meu tudo. – As lágrimas já caiam de seus olhos, ele fungou e continuou. – Por favor? Fomos feitos um para o outro, temos dois filhos e até moramos juntos, todos sabem que estamos juntos e aqui. – Ele tocou no meu peito, do lado esquerdo.- Aqui, nunca nos separamos e você sabe disso, o que você quer que eu faça? Eu já fiz tudo que eu podia mais se quiser, eu faço mais. – Me aproximei dele e toquei seu rosto, sorri quando me olhou. Já estava cheia daquilo e decidi por um ponto final, o abracei com todas as minhas forças, ficando de joelhos na cama, me arrepiei quando sentir seus lábios frios em meu ombro e pescoço. Sentei em seu colo e o beijei, um beijo molhado por suas lágrimas, ele aprofundou o beijo colocando suas duas mãos em minha nuca e me puxando mais para ele. – Casa comigo? – Sorri com aquele pedido, vi seu sorriso também.
- Com direito a tudo? – Brinquei e ri.
- Claro, com direito a tudo. Eu quero me casar com você de novo e dessa vez, nunca mais vamos nos separar.
- Eu estava brincando ...
- Mas eu não, eu quero me casar com você certinho e já planejo isso a séculos. Quero pra ontem, já estou ficando velho. – Ele fez careta e eu ri, selando mais uma vez os nossos lábios.
- Não está, amor.
- Eu te amo, sabia? Não faz mas isso comigo? Não me vejo mais sem você, eu morro...
- Shiu, não fala mais isso. – O beijei e fiz com que caísse para trás, ficando por cima dele. Tirou minha camisola com cuidado e devagar. Nos amamos com calma, apesar da necessidade que um sentia do outro. Fomos para banheira do quarto, quando terminamos, fui em seu colo e ele se sentou comigo lá dentro.
- Você encheu aqui?
- Enchi quando cheguei e trouxe isso também. – Pegou um champanhe, que estava do lado. Sorri, enquanto o via colocar em duas taças que também estavam ali. Bebemos e ríamos como dois adolescentes, me lembrei de todo o começo, como o conheci e ele contava rindo como ficou depois do toco que o dei, antes de se encantar com ele. Ria com ele e revirava os olhos em algumas falas.
Fui trabalhar na hora marcada e ele continuou ali, a felicidade estava estampada em meu rosto, estava rindo atoa, de bom humor e confesso que me vi até mais jovem no espelho da minha sala. Voltei já tarde da noite e ele via tv esparramado na cama, de boxer verde, parecia que ainda tinha seus vinte anos. Sorri e me aproximei, tirei os sapatos e me deitei em seu peito, levantei a cabeça e beijei sua boca em seguida. Parecia nossa viajem de começo de namoro, sorria com os planos que ele fazia para o futuro e nosso casamento, realmente parecia que estávamos voltando no tempo.

                                                           {...}

 Estava em casa em um final de semana de folga, meus filhos tinham ido passar o final de semana com sua tia, sua avó e seu avô. Varri a casa, já que Maria não tinha ido naquele dia, escutei a porta se abrindo e Maísa entrando afobada por ela.
- O que foi? – Ri.
- Jú, vamos ali.
- Ali aonde, doida?
- Ali comigo, eu preciso te mostrar uma coisa. – Ela falava rápido, estreitei os olhos e subi as escadas para trocar de roupa.
Chegamos ao tal local e parecia mais um estúdio de fotos, olhei para Maísa sem entender.
- Por que me trouxe aqui?
- Queria te mostrar, amiga. Fui chamada para fazer uma campanha de fotos de vestidos. – Ela falava animada.
- E precisava me trazer até aqui? – Cruzei os braços.
- Claro! Vou fazer agora.
 - Ah! – Ela saiu apressada e logo surgiram várias pessoas. Maísa vestiu um vestido longo e vermelho, lindo. Fizeram sua maquiagem e me sentei a vendo tirar as fotos, que com certeza ficariam lindas.
- Que tal você fazer com sua amiga? – O fotógrafo me olhava.
- Hãn? Eu?
- (risos) Você mesma, é linda.
- Obrigada, mas não.
- Por favor, a campanha vai ficar linda. – Maísa me olhava implorando, suspirei e me levantei assentindo com a cabeça, ela bateu palmas animada. Me deram um vestido branco longo, com pedras para vestir e confesso que era lindo demais, arrumaram o meu cabelo e fizeram uma maquiagem incrível.
- Nossa! Estou linda.
- Você é, meu amor. – O maquiador falava engraçado, ri.
Me juntei a Maísa e fizemos algumas fotos e até sozinha eles me fizeram fazer, eram todos muitos simpáticos. Entramos em um carro e agora as fotos seriam em ar livre, confesso que estava gostando daquilo.
- Só irem andando, que já vamos. – Eles pegavam seus equipamentos, assentimos com a cabeça e começamos a andar. Puxei a barra do vestido para não sujar, já que era uma espécie de grama, o lugar era lindo. Maísa começou a me puxar e eu fiquei sem entender, quando paramos eu não acreditava em que os meus olhos viam.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Capítulo 186


Depois de três anos, a nossa rotina continuava a mesma, eu e Luan ainda estávamos do mesmo jeito e eu ria de noite, acho que já era um tipo de jogo meu, mas estava bom daquele jeito. Arthur já tinha se separado da Ana, o que eu e Helena demos graças a Deus, mas ficava com um bico o dia todo, o que era irritante. Helena já queria namorar e nem me falou nada, para ajudá-la a pedir ao pai, ela mesmo disse para ele que daqui a uns tempos chegaria com um rapaz, o que me fazia ri das caras do Luan, ele estava achando que era mentira.
- Arthur, você pegou meu notebook de novo. – Ela chegou na cozinha estressada, Arthur estava em um de seus dias “ruins”, já estava maior que eu, com seus dezesseis anos.
- Eu peguei emprestado, Helena. Não sabe o que é isso?
- E você não sabe pedir?
- Eu já vou devolver, o meu está no concerto.
- Não interessa, você deveria ter me pedido.
- Você é uma chata.
- Não tenho culpa se largou aquela mala e agora fica descontando aqui em casa.
- Depois não reclama.
- Parem já, com isso ! – Me irritei.
- Mãe, o Arthur está um chato esses dias. Vai arrumar outra namorada, não existe só uma mulher no mundo.
- Eu te pedi opinião?
- Parem com isso e venham comer, se não os dois vão ficar de castigo. – Luan os olhou, sério e eles sossegaram e se sentaram. Almoçamos em silêncio e depois cada um subiu para seu quarto, emprestei o meu notebook para Arthur e pedi que devolvesse o de Helena, assim ele fez, emburrado mas fez.
Ficamos na sala e Luan estava sério naquele dia, não estava falando muito e nem fazendo graça, como sempre costumava a fazer.
- O que foi com você? – Perguntei.
- Quer saber? Eu estou cansado disso, por que não voltamos?
- Luan! Está bom assim ...
- Não...Não está, Juliana. Que droga ! Custa você voltar comigo?
- Custa você esperar um pouco?
 - Mais? Eu já esperei nove anos. – Suspirei.
- Tudo bem, eu vou te falar ainda essa semana.
- Não, eu quero agora.
- Espere mais um pouco.
- Não espero!
- O que é? Pegou a chatice do seu filho?
- Não, Juliana. Você que me enrola esse tempo todo e eu cansei de correr atrás de você e está sempre sorrindo.
- Você não corre atrás de mim.
- Imagina! – Ele riu irônico.
- Eu vou pensar.
- Escolhe agora, é a última vez que eu falo. – Ficamos nos olhando por um tempo.
- Agora não! – Me levantei e subi as escadas rápido. Sabia que estava enrolando ele mesmo, mas assim estava bom. Nunca o proibir de ficar com mulher nenhuma e ele não ficava, pelo que eu ficava sabendo, porque simplesmente não queria. Me deitei na cama e respirei fundo, dormir para não ficar pensando, minha cabeça explodiria.
Depois de uma semana, Luan ainda estava o mesmo, não falava direito comigo e só sorria quando conversava com os filhos ou outra pessoa, que não seria eu. Tive que fazer uma viagem de trabalho, substituir um médico em Florianópolis, ficaria só dois dias por lá. Me despedi dos meus filhos e disse para Maria ficar de olho neles, Luan estava fazendo shows a uma semana.
Trabalhei o dia todo naquele dia e cheguei no hotel muito cansada, tomei um banho e logo apaguei. Acordei no outro dia , vi uma rosa em cima do criado mudo e a peguei, estava cheirosa, amava aquele perfume de flores. Voltei a me deitar na cama, olhei no relógio e ainda eram dez horas, me lembrei que só trabalharia a tarde naquele dia. Fechei os olhos e os abri sentindo um cheiro diferente no ar, mas bem conhecido pra mim. Abri os olhos devagar e me assustei quando o vi parado em minha frente, esfreguei os olhos e pensei que estava sonhando.
- Luan? O que faz aqui? Como conseguiu entrar?

Capítulo 185


A menina acenou para todos e se sentou ao lado de Arthur, sorri. Almoçamos e resolvi perguntar algumas coisas a ela, para se sentir mais a vontade.
- Você mora aqui mesmo... – Quase congelei quando pensei que esqueceria o nome da menina, Arthur me olhou. – Ana ?
- Hãn...Moro sim, em outro condomínio.
- Entendi. – Sorri. – Estuda na mesma sala que o Arthur?
- Não, eu faço o primeiro ano. Só estudamos na mesma escola. – Estreitei os olhos, ela era dois anos mais velha que ele. Luan puxou assunto também e começaram a conversar, ela era faladeira e nem um pouco tímida, fazia gestos com as mãos e perguntava várias coisas para ele, diferente da menina que eu imaginei que meu filha namoraria, pelo seu jeito de ser mesmo. Depois Maria trouxe a sobremesa, que estava ótima e Ana elogiou. Arthur foi levá-la até a portaria,quando seu pai ligou que estava esperando por ela. Me sentei na sala com Luan e Helena.
- Não fui com a cara dela. – Luan riu de mim. – Para! Estou falando sério.
- Juliana, você está com ciúmes.
- Não é ciúmes, eu só não gostei dela. É muito...Dada? – Fiz careta e ele gargalhou. – Tudo bem, Luan. Não dá pra conversar com você, quando for a Helena eu também vou rir da sua cara. – Ele parou de rir e me encarou.
- Mãe, posso falar? – Ela se aproximou de nós, assenti com a cabeça. – Também não fui com a cara dessa Ana. E nem vai precisar ri da cara do meu pai, o meu namorado vai ser legal. – Ela riu e eu a acompanhei.
- Mas não fala nada pro seu irmão, filha. Deixa ele, se é isso que ele quer. – Ela assentiu.
- É, deixem ele. – Helena subiu para o seu quarto. - Você e sua filha, tudo igual.
- Como você é bobo!
- Eu gostei da menina, é bonitinha e tal.
- Eu não disse que ela era feia, você escutou eu dizendo isso?
- Que grossa! – Ele riu e se aproximou, me afastei e ele se jogou por cima de mim.
- Para! Você anda muito abusado.
- E quando você vai ceder e ficar comigo de vez?
- Isso não vai acontecer.
- Não? – Neguei com a cabeça, enquanto ele sorria e se aproximava. Colou os nossos lábios e me beijou com gosto. Sugava minha língua para dentro de sua boca, tentei afastá-lo no começo, mas depois resolvi ceder. Escutei a voz do Arthur do lado de fora, com certeza falava com algum vizinho. Afastei Luan com força, que se sentou sem entender.
- O que foi? – A porta se abriu antes que eu respondesse e ele riu.
- E aí? – Arthur se aproximava.
- Já levou ela? – Luan perguntava.
- Já.
- Conheceu o pai dela?
- Eu já conhecia ele. – Fez careta e Luan gargalhou.
- Já? – Perguntei dessa vez.
- Já sim, mãe. Vou subir agora, conversar com ela por skype. – Ele ia em direção a escada.
- Não tem dever?
- Tem, depois eu faço. – Ele gritou já do topo dela.
- Está vendo? Dá um jeito. – Falei para Luan, que só sabia sorrir e minha vontade era de bater nele. – Para de ri, depois que as notas dele caírem, eu quero ver! – Cruzei os braços e eles me abraçou de lado.
- Não vão cair, para de exagero. Ele não disse que ia fazer? – Olhei para ele fazendo bico. – Minha manhosa. – Selou nossos lábios e logo aquele selinho se transformou em outro beijo.