domingo, 6 de outubro de 2013
Capítulo 180
Fomos em direção ao seu carro, vi que tinha mais dois carros atrás do dele.
- Pensei que iríamos com seus pais.- Falei assim que me sentei, no banco do carona.
- Meu pai me emprestou o carro dele, não caberia todo mundo.
- Verdade.
- O resto do pessoal está indo naquele outro.
- Quem mais vai?
- Guto, Rober, Maísa e as amigas da Bruna.
- Ah! – Ficamos em silêncio e na metade do caminho, Luan ligou o som. As crianças cantavam as músicas que tocavam, nos fazendo rir.
Chegamos já a tarde, fomos direto para uma pousada linda que tinha ali, falei com os outros assim que descemos e caminhamos até os quartos.
- Você vai ficar comigo? – Disse assim que Luan entrou no quarto.
- Vou...Algum problema? Os quartos estão cheios.
- Entendi. Não, nenhum. – Ele passou por mim e entrou no banheiro.
Fomos todos dar uma volta, depois de um tempo. Estava mais lindo ainda aquele lugar, almoçamos em um restaurante da pousada e depois fomos para uma lanchonete que tinha do lado de fora, na beira do rio mesmo, a vista era linda. Conversávamos e ríamos, os pais de Luan voltaram mais cedo, por estarem cansados. As crianças não quiseram ir e também ficaram conosco, ria das coisas que Guto e Rober falavam. Chegou mais um grupo com várias pessoas, pareciam ter a nossa idade também, três homens e duas mulheres, se sentaram em uma mesa do nosso lado. Só tinha nós e agora quele grupo de pessoas ali, o lugar era bem tranqüilo.
- Quero refrigerante. – Arthur dizia.
- Não pode tomar muito isso, você bebeu muito no almoço.
- Só esse, mamãe?
- Tudo bem, vou buscar. – Me levantei e me estiquei, Rober fez uma piada sem graça e eu fiz careta. Fui pegar a bebida do meu filho e voltei para mesa.
- Aquele povo ali do lado, devem ser estrangeiros. – Dizia ele.
- Por que? – Me apoiei na grade que separava ali do rio, depois de dar o refrigerante de Arthur, estava sol ali e eu estava com um pouco de frio.
- Nunca viram brasileiras, porque estão comendo as mulheres daqui com os olhos.
- (risos) Que exagero! – Olhei para mesa deles, que realmente me olhavam.
- Exagero, nada. Estão te olhando agora.
- Vai ver, reconheceram o Luan.
- Mais o Luan está aqui, Ju! – Guto apontou para Luan do seu lado e eu gargalhei, junto com as meninas. Quando já escurecia resolvemos ir embora, me abaixei e peguei Helena no colo, os meninos riram e eu fiquei sem entender.
- O que foi?
- Agora estão comendo sua bunda com os olhos. – Arregalei os olhos, enquanto eles ainda riam, com a exceção de Luan.
- Credo, Guto! – Voltamos para a pousada. Luan foi tomar seu banho, enquanto eu via tv com as crianças. Me levantei assim que saiu.
- Fica com eles? Vou tomar banho.
- Fico. – Ele secava seus cabelos de costas para mim.
- Vamos sair, ainda hoje?
- Eu pelo menos não. – Passei por ele e voltei, assim que cheguei na porta do banheiro.
- Por que está com essa cara?
- Não estou com cara nenhuma.
- Olha pra mim então.
- Não quero. Vai tomar seu banho, Juliana.
- Credo! Me fala o que foi?
- Já disse que não foi nada. – Ele se virou para me olhar.
- Foi sim, você não estava assim e depois que almoçamos ficou.
- Como você mesma diz, eu não tenho nada com a sua vida.
- O que tem haver? Está assim por mim?
- Não quero brigar com você. – Ele se virou novamente.
- Me fala só o que é ...
- Tudo bem, Juliana. Foi você quem pediu, eu não gostei da sua roupa de hoje e muito menos o jeito que estava se insinuando.
- Eu? Estava me insinuando?
- Estava, para aqueles homens.
- Que homens? Os da lanchonete? Me poupe, Luan. – Eu ri.
- Para com isso! Estava sim.
- Não estava, me diz o que eu fiz?
- Empinou essa...Bunda pra eles.
- (risos) Eu não empinei bunda pra ninguém, só me abaixei e peguei minha filha no colo.
- E essa roupa? Você não tem mais dezoito anos.
- Ta me chamando de velha? – Estava levando aquilo na brincadeira, Luan estava percebendo e ficando mais irritado ainda, prendia o riso.
- Estou, isso que você é. – Ergui uma sobrancelha.
- E você é o que, então?
- Posso ser mais velho que você sim, e por isso não me comporto desse jeito. Baladinhas, roupinhas justas...
- Ah, para! Você vai em balada sim e suas calças ainda são justas. – Disse rindo.
- Ri mesmo.
- Você é muito engraçado. Já que eu perdi meus dezoito anos, como você diz, namorando com você, vou usar minhas roupas agora. Ainda estou em forma, não é?
- Perdeu, namorando comigo? – Me olhou indignado. – Não, você não está em forma.
- Sério? – Fiz bico e ri depois. – Obrigada pela dica, vou malhar mais e quem sabe arrumar um namorado.
- Você está muito engraçadinha hoje, arrumaria um emprego no circo.
- (risos) Você acha?
- Não tem mais jeito, por mais que malhe. Nunca esteve em forma, não sei como fiz filho com você.
- Dois. – Fiz gesto com a mão rindo.
- Pois, é. Dois ainda por cima.
- (risos) Pra você ver.
- Mãe, pai? – Olhamos para trás. – Estão brigando? – Arthur nos olhava atendo, assim como Helena. Tinha esquecido a presença deles.
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kkkkkkkkkkkkkkkkkkk q briga mais tosca kkkkkkkkkkk eles são retardados
ResponderExcluirMaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais nega poooor favor mais um hoje :)
@HellenAraujooj
Como eu sou burra escrevi meu tt errado kkkkk
Excluir@HellenAraujooh
esses dois uma comédia kkkkkkkkk e o Luan com ciumes haha
ResponderExcluir@OrgulhoLuanR_
parecem que eles que são as crianças,e não o Arthur e a Helena
ResponderExcluirSeria bom se as crianças pedissem pra eles se beijarem. E que eles mudassem de ideia e saíssem a noite, e algum dos caras que tava na lanchonete tentasse agarrar a Jú a força e Luan a defendesse.
ResponderExcluirQuero esses dois juntos logo.
Que briga mais tosca kkkkkkkk,tão bom se eles se beijassem,continuaaaa nega @Natalences_DoLS
ResponderExcluirMaisssss hj eles tem q se bj e ter uma noite de amorrrrrrr
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