sábado, 28 de setembro de 2013

Capítulo 165


- É, amor, mas fica tranqüila que aqui é ótimo.
- Como você sabe?
- Ouvi falar... – Ele passou as mãos pela nunca.
- Acho bom, ter só ouvido falar mesmo. – Cruzei os braços, fechando a cara.
- (risos) Que coisa linda com ciúmes. É sério, nunca vim aqui não. – Luan puxou meu rosto e selou nossos lábios rapidamente.
- Você é doido.
- Doido por você, o que é ? Só porque somos casados, não podemos vir para um motel ? – Ele ergueu uma sobrancelha me olhando.
- (risos) Claro que não.
- Então, você é minha namorada, esposa, amante, amiga ...
- Levava suas amigas para o motel ?
- Você entendeu. – Ri enquanto Luan arrancava com o carro novamente.
Entramos naquele lugar, que para falar a verdade não parecia um motel, só percebi porque li a placa um pouco pequena. Tinha os portões de madeira e um lindo jardim.
Fomos para o quarto reservado, assim que Luan pegou nossas chaves, era bem luxuoso e enorme.
- Que lindo aqui !
- Eu não falei ... – Luan nem esperou eu falar de novo e já me beijou.
Ri entre o beijo e retribuí com todo meu amor, foi me levando lentamente até a enorme cama de casal, redonda, com lençol vermelho de ceda, que tinha ali. Se deitou com cuidado por cima de mim e começou a acariciar minha barriga, tirou meu vestido com cuidado e voltou a me beijar. Nos despimos totalmente e nos encaixamos, era como se fosse uma lua de mel, uma nova fase, pelo menos para mim, já que estávamos prestes a nos separar.
- É tão bom fazer amor com você. – Luan disse ainda ofegante, estava deitada em seu peito.
- (risos) É ótimo fazer amor, com quem se ama.
- Você me ama ? – Ele puxou meu rosto para olhá-lo.
- Você ainda tem dúvidas disso? Eu amo você demais e amo fazer amor com você também. – Sorri e um sorriso de alívio apareceu em seu rosto, ri de leve selando nossos lábios.
- Vamos para a banheira? A noite ainda só está começando.
- Só começando, é ? – Olhei para ele mordendo o lábio inferior e Luan riu se levantando da cama.
- Só começando... – Repetiu sua frase e em um gesto rápido me pegou no colo.
- Luan ! – O repreendi enquanto ele andava, comigo ainda em seu colo, estávamos despidos ainda.
- (risos) Vamos tomar um banho, meu bebê !
Luan entrou na banheira comigo ainda em seu colo e se sentou com cuidado, me fazendo ficar entre suas pernas.
- Já estava cheia ?
- Tudo no esquema.
- Você não existe!
- Existo. – Ele sorriu orgulhoso e selou nossos lábios, que logo se transformou em um beijo apaixonado.
Levantei minha mão a colocando na altura de sua nuca e agarrei a mesma, mesmo sem jeito por estar em sua frente e de costas para ele. Sua mão começou a percorrer as curvas do meu corpo e quando senti que ela já estava fazendo o caminho da minha intimidade, a segurei a onde estava. Luan subiu sua outra mão para o meu seio, com dificuldade me virei de frente para ele e encaixei minhas pernas em volta de sua cintura, continuamos aquele beijo enquanto uma de suas mãos ainda estava apertando de leve e com carinho meu seio. Fizemos amor na banheira e confesso que foi uma das melhores noites que já tive, em toda a vida. Dormimos despidos mesmo e de conchinha, naquele lençol macio da cama.

                                                                    {...}

Estava em casa, Luan já tinha voltado a sua rotina e a Helena dormia, Arthur fazia bagunça em seu quarto, já estava pensando que a briga começaria quando eu o pedisse para guardar tudo.
Meu celular tocou e eu estranhei quando vi o número do meu pai, minha mãe que sempre me ligava do telefone da casa e nos falávamos por lá.
- Pai? Aconteceu alguma coisa?
- Estou com saudades também, minha filha !
- (risos) Desculpa, eu estranhei.
- Tudo bem. Queria só perguntar se você não vem mais?
- Hãn...Não, eu não vou mais passar um tempo ai, papai. – No dia que tive a briga com Luan e fui passar alguns dias na casa dos meus pais, falei para eles tudo que estava acontecendo e que talvez passaria um tempo lá com eles e depois voltaria para o meu apartamento.
- Mais por que ?
- Eu voltei com o Luan.
- Você o que, Juliana ? – Meu pai disse alto. Fechei os olhos e respirei fundo, sabia que daria sermão, mas eu não me importaria.
- Pai...Me entende, vai? Eu amo o Luan, ele é o pai dos meus filhos.
- Eu sei, minha filha. Mas ele te faz mais sofrer do que feliz.
- Não fala assim, pai.
- Eu falo, porque é a verdade. Já te deixou quando o Arthur nasceu e agora só brigam, coitada das crianças.
- Pai, nós somos muito felizes sim. Briga é coisa normal de casal.
- Tudo bem, Juliana. - Ouvi seu suspiro. - Faz o que você quiser da sua vida, já é uma mulher e mãe de dois filhos. Só não chora depois, porque eu estou te avisando, mas sempre vou está aqui de braços abertos pra você.
- Credo, pai ! Isso não vai mais acontecer.
- Se você diz...Mas do mesmo jeito, viu? Eu amo você, minha filha.
- Eu também te amo muito, pai. – Sorri involuntariamente e desligamos o celular.
Subi para o quarto e vi o que Arthur aprontava, dormia em meio a seus brinquedos espalhados pelo chão. Sorri quando vi o leve biquinho que se formava em seus lábios, parecia o pai. O peguei no colo e o ajeitei na cama, me abaixei e comecei a arrumar sua bagunça, não tinha como brigar com aquela coisa linda. Fui até o quarto de Helena que já estava acordada e dei um banho nela, desci e preparei uma mamadeira para ela também.

Luan chegou de viagem no outro dia, matamos a saudade e a tarde, quando estávamos assistindo televisão com as crianças, ele teve a idéia de almoçarmos em família. Achei a idéia ótima e liguei primeiro para minha mãe, que topou e depois para os pais de Luan, seria em Londrina, na casa deles mesmo. 
Arrumei Helena e a deixei com Luan, que arrumava Arthur. Tomei um banho rápido e me troquei, fui até o quarto de Arthur novamente e todos já estavam prontos. Fomos para o aeroporto no carro de Luan e o Rafael, de sua central de fãs, foi conosco para voltar com seu carro.
Chegamos em Londrina e o sol estava bem quente, Arthur já reclamava de calor, fomos direto para a casa de Luan, vimos que a casa já estava agitada. Meus pais já estavam por lá, cumprimentamos a todos e vi que quando Luan foi falar com meu pai, ele não quis muito papo e nem deu muita idéia, torci mentalmente para que aquilo fosse idéia da minha cabeça. Fomos para piscina e eu entrei só um pouco, com Bruna que insistiu e as crianças, Luan disse que não entraria. Marizete serviu o almoço que estava delicioso, compraram mais bebidas e vi que não sairiam dali tão cedo.
Fui tomar um banho, quando já escurecia, Bruna já tinha dado banho nas crianças, amava aqueles sobrinhos. Penteei os cabelos molhados, já que estava bastante calor e saí do quarto, senti uma mão em meu braço e me virei.
- Tudo bem, pai ?
- Olha, não vou mentir pra você, Juliana. Eu sinceramente, queria sua separação. – Arregalei os olhos, espantada.
- Pai ! Por que isso ? Não intendo ...
- Esse garoto só faz você sofrer, minha filha. – Ele falou baixo e olhou em direção a escada, para ver se alguém subia.
- Eu amo ele, é pai dos meus filhos e não é mais um garoto, como o senhor diz.
- Ele só é homem mesmo, para te fazer filho.
- Pai ! – O repreendi.
- Eu já te disse o que penso, pelo celular e vou continuar com minha opinião e te esperando, sempre.
- Eu agradeço, de coração...Mas intende, pai. Eu amo Luan e ele me faz feliz, pode apostar. – Sorri e meu pai, sorriu de leve.
- Eu acredito em você.
- Pois acredite! – Ele suspirou.
- Tudo bem, eu sei que o Luan é um bom menino e gosta de você também.
- Isso!
- Só espero que não faça mais coisas erradas. – Ele fez careta.
- (risos) Vamos mudar de assunto ?
- Vamos. Meus netos estão lindos.
- Eu sei.
- Convencida. – Eu ri e ele me abraçou de lado.
Escutamos passos e olhamos para a escada, Luan veio até nós e meu pai parecia mais aliviado, falou com ele direito e até o abraçou. Sorri para ele em forma de agradecimento e voltei para o quarto com Luan, que não tinha percebido nada, nessas horas que eu agradecia por ele ser lerdo.
- Vamos pro banho, amor?
- Já tomei, meu bem.
- Ah ! Queria você lá comigo. – Ele fez bico, já estava alegre.
- (risos) Eu te dou banho, quer ?
- Quero ! – Ele sorriu, parecendo uma criança que tinha acabado de ganhar um presente.
Fui até o banheiro com ele e tive que tirar sua roupa, o coloquei dentro do box e liguei o chuveiro no frio. Ele reclamou mais logo parou, quando eu comecei a ensaboa-lo
Passamos o final de semana ali em Londrina, em família. Nos divertimos bastante e até saímos para almoçar fora a noite. 

4 comentários:

  1. QUANDO DEMORA A POSTAR JÁ SEI QUE SÓ VAI TER UM CAPÍTULO NO DIA.
    POSTA OUTRO HOJE.
    POR FAVOR!

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  2. Luan um Bebezão kkk ainda bem que eles fizeram as pazes u.u kkk,continuaaaa nega @Natalences_DoLS

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  3. Escritora volte a postar 2 capitulos, pras suas leitoras ficarem feliz. haha Tá bom demais rapaiz. Posta mais!

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