domingo, 22 de setembro de 2013

Capítulo 155


                                                       {...}

- Para com isso, Arthur ! – Eu falava enquanto Arthur fazia pirraça, deitado no chão.
- Mas eu quero, mãe. – Ele chorava. Faltando apenas alguns dias para seu aniversário, ele cismou que queria uma festa, sendo que quando o perguntamos a alguns meses atrás, disse que não queria, mas ouviu uma conversa minha e de Luan falando sobre a festa de um aninho de Helena, que já seria no outro mês e desde então, só fazia pirraça.
- Não da tempo, filho ! O que nós combinas ?
- Mas agora eu quero ... – Ele falou mais alto.
- Fala baixo, estamos conversando e eu sou sua mãe. Quando conversamos eu, você e seu pai, você disse que não queria.
- Mas se a Helena pode, por que eu não ? – Ele falava com dificuldade, soluçando enquanto se sentava.
- Filho, é claro que você pode, mas conversamos com você antes e disse que não queria.
- Mas por que não agora ? – Respirei fundo e me sentei ao seu lado, no chão.
- Porque está muito em cima, Arthur. Por que não viajamos ? Vamos para o pantanal, você gosta tanto de lá, ou escolhe um presente bem bacana e vamos fazer um churrasco aqui em casa, o que acha ?
- Eu não quero, mamãe. Eu quero festa, igual da Lê ! – Ele voltou a chorar e a se deitar no chão. Escutei a porta se bater e olhei para trás, Luan entrava, já estava a uma semana fora, não avisou que chegaria aquele dia, já era final de tarde.
- O que está acontecendo, amor ? – Ele perguntou enquanto deixava sua mochila em cima do sofá. Me levantei e fui até ele, primeiro lhe dando um selinho e um abraço demorado.
- Arthur, o nome disso é pirraça.
- Que coisa feia ! O que houve ? – Arthur o olhou e continuou chorando.
- Quer uma festa de aniversário, acredita ?
- O que ? Mas nós não já conversamos, sobre isso ? Só faltam três dias para o seu aniversário.
- Mas agora eu quero, papai. – Ele chorava alto. Luan olhou para mim e respirou fundo, foi até mais próximo dele e se sentou no sofá.
- Filho, vem aqui. – O chamou com a mão.
- Não quero !
- Arthur, não estou brincado. Vem aqui agora ! – Ele falou mais firme e Arthur o olhou com receio, se levantando logo em seguida e se sentando ao seu lado.
- O que nós combinamos ?
- Mas ...
- Me diz o que combinamos.
- Que eu não queria festinha. – Ele cruzou os braços, ameaçava a chorar novamente.
- Então, agora não da mais tempo. Escolhe outra coisa, o pai te dar qualquer coisa.
- Me da aquele carrinho ? – Os olhinhos dele brilhavam, olhando para Luan agora mais empolgado.
- Dou. – Luan sorriu. - E a gente podia chamar meus vovôs, igual minha mãe disse não é ?
- É, vamos fazer um churrasco bem legal. - Eu disse.
- E podemos ir pescar.
- (risos) Tudo bem, filho. Nós também vamos para o Pantanal. Vamos fazer tudo isso, satisfeito ?
- Aham.
- Ótimo! Agora agradece seu pai. – Eu me aproximei deles.
- Obrigado, papai.
- De nada, não pode mais fazer pirraça com sua mãe e desobedecer, tem que ajudar ela a cuidar da sua irmãozinha. Promete ? – Arthur escutava atento cada palavra.
- Prometo. – Ele sorriu e Luan o abraçou .
- Agora eu preciso de um banho e cama, porque estou morto. – Ele levantou se espreguiçando, enquanto Arthur gargalhava.
- Vai lá, meu amor. – Selei seus lábios e ele subiu as escadas correndo. – Vem me ajudar com a sua irmã, vem. – Estiquei a mão para Arthur, que a pegou. Subi com a mochila de Luan e a coloquei em cima da cama, ele já tomava seu banho. Fomos para o quarto de Helena que já estava acordada, enquanto eu separava sua roupa para depois do banho, Arthur brincava com sua mãozinha. Fomos para a sala, quando terminei de dar seu banho e ficamos assistindo um desenho, Luan dormiu o resto da tarde.
 No aniversário de Arthur, primeiro fomos ao shopping comprar seu carrinho, depois Luan comprou as coisas para o churrasco e voltamos para casa. Meus pais me ligaram e já estavam no aeroporto, os pais de Luan ainda estavam chegando em seu jatinho. Busquei todos juntos e fomos para casa, chamamos algumas pessoas da sua escola, alguns vizinhos e algumas primas e tias de Luan também estavam presente. Arthur se divertiu muito e ficou quase que a tarde inteira na piscina com seus amiguinhos, o churrasco foi agradável e terminou no finalzinho da tarde. Nossos pais ficaram mais dois dias conosco, já que era final de semana, foram embora no domingo. Na segunda feira, fomos para o aeroporto, para pegar o jatinho para o Mato Grosso do Sul, como Arthur queria, resolvemos que o levaria mesmo no Pantanal. Mesmo sem conhecer o lugar, já era apaixonado por lá, já que Luan falava dia e noite nas viagens que tinha feito para lá, mostrava as fotos e chegou a ir em um final de semana sozinho com os amigos e a irmã, Helena era pequena e eu não queria ir com ela e nem deixá-la, então falei para ele ir sozinho, já que tinha tempo que não aparecia por lá.
- Aonde estamos, mamãe ? – Arthur perguntou.[Estávamos dentro do carro, a caminho da pousada que ficaríamos, ainda não tínhamos o contado, era surpresa.
- No Pantanal, filho ! – Luan respondeu por mim.
- Sério ? A gente vai pescar ?
- (risos) A gente vai pescar. - Seus olhinhos brilhavam e só então vi o quanto era parecido com Luan, não na aparência que tinha me puxado um pouco, mas sim no interior.
- E você, princesa ? Ta olhando o que ? – Helena olhava para árvores que passavam pela janela do carro. Ela era mais parecida com Luan fisicamente, mas sempre percebi que era mais na dela e tímida com as pessoas e seu gênio era um pouco esquentado quando a irritavam, igual o meu. Luan se esticou por cima de Arthur, que estava em nosso meio e beijou a mãozinha de Helena, que o olhou, olhou para a janela de novo e voltou a olhar para Luan, seus dedinhos começaram a apontar para fora do carro e tínhamos a impressão que queria dizer algo.
- O que foi, filha ? – Perguntou Luan.
- Papa ? – Ela continuava a apontar para fora. Olhei para Luan e sorri, ainda não tinha falado nada, era sua primeira palavrinha. Ele sorriu de volta, não fez nada de escandaloso, afinal estávamos em um carro com um motorista. Helena continuava a apontar para fora e repetir a palavra “papa”.
- Responde ela, amor ! – Disse rindo.
- (risos) Desculpa, o que foi filha ? – Ela apontou mais uma vez. - É árvore, amor. - Fomos o caminho da pousada em um clima gostoso, Helena parecia que não queria mais parar de falar papai e Arthur olhava as coisas da janela admirado.
- Deixa eu da um beijo bem gostoso nessa pequena, que ela merece. – Luan pegou Helena em cima da cama, assim que chegamos no quarto. Ela gargalhava enquanto ele a jogava para cima e mordia seu pescoço.
- Agora só falta falar mamãe. – Fiz bico.
- (risos) Acho mais fácil ela andar primeiro.
- Para de rogar praga . – Luan gargalhou.

9 comentários:

  1. awwwwwwn q vida
    ela falou papai awwwwwwwn
    mais amor
    @llanasantana

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  2. que fofaaa a Helena *-*
    @OrgulhoLuanR_

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  3. Papa awn't vou morder a Lê *0*
    @vemnemimluan Helen

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  4. que capitulo mais fofo,ai quero morder a Helena,lindona

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  5. Que cut cut a Helena falando. *-*

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  6. a maisa sumiu da fanfic?

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    1. Não, é que agora eu estou focando na família, depois de casados e tal. Eu queria muitoo, poder contar tudo ao mesmo tempo, mas realmente é muito difícil, não tipo uma novela entende ? Que dá pra você ver e ver tmb as outras "partes" da história, mas ela vai voltar (;

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  7. quantos aninhos o arthur fez?

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