domingo, 28 de julho de 2013

Capítulo 65


No outro dia, fui para o consultório, Guilherme já estava, mais não tinha ninguém marcado àquela hora, então descemos e ele me levou até uma lanchonete que tinha ali, nos sentamos de frente para o balcão.
- Oi, Cecília. – Guilherme disse para a senhora que estava atrás do balcão.
- Oi, meu filho. Quanto tempo, esta bem ? – Ela o respondeu simpática.
- Estou sim e a senhora ?
- Tudo bem. Quem é essa moça bonita do seu lado? Parece que já a vi em algum lugar. – Ela parecia tentar lembrar enquanto me olhava.
- (risos) Essa é a Juliana e com certeza já deve ter a visto, era a namorada do Luan Santana.
- Ah... então você é a namorado do Luan ? Adoro aquele menino, muito simpático. Sempre passa aqui para comer algo, quando vem.
- (risos) Era eu mesma.
- Não estão mais juntos ? Que pena, formavam um casal bonito.
- Obrigada !
- Eles tem um filho, quem sabe no futuro ? – Guilherme disse e eu o cutuquei.
- Tem ? Devem ser lindo.
- É sim. - Sorri tímida para ela.
- Opinião de mãe não vale, Juliana.
- Vou trazer ele qualquer dia, que estiver com pouca gente como hoje.
- Faz isso sim. – Ela sorriu e fizemos nossos pedidos.
Voltamos para o consultório e pegamos um caminho diferente, pude ver o escritório de Luan. Nunca tinha ido lá, por falta de tempo mesmo, parecia bem grande e saia e entrava bastante gente.

Cheguei em casa e Maria já tirava a mesa do almoço, pedi para que não tirasse e me sentei para comer.
- Fiquei com saudades da sua comida. - Ri de boca cheia.
- (risos) Sabia que não agüentaria, muito tempo comendo em restaurante. - Ri e voltei a comer.
Fui para sala e Arthur via tv quietinho no colo de Luci. Tomei um banho e me troquei, voltei para sala e ele continuava do mesmo jeito, estranhei e o peguei. Dispensei a babá e fui até a cozinha.
- O houve, filho ?
- Ah... ia te falar mesmo, Ju. Está assim quietinho desde de manhã.
- Estranho ... – Coloquei a mão em sua testa e estava mais quente que o normal. - Ta com febre. Segura ele aqui Maria, vou pegar o termômetro. – Medi sua temperatura e realmente estava com um pouco de febre.
Dei um banho nele e coloquei uma roupa quente, o peguei e ele resmungou, dei o peito a ele e voltei para cozinha o balançando.
- Vou ver se compro um remédio. Quando é meu filho, nem sei mais o que é ser médica. - Ri.
- Sei como é, quando é com o nosso já viu ...
- Pois é.
Continuei o balançando e depois fiz eu mesma uma receita e dei Maria para que comprasse uns remédios.
- Melhorou um pouco ? – Maria voltou no quarto depois de um tempo que o dei o remédio.
- Pode ir Má. Não é nada de grave, isso é emocional ou é uma virose mesmo, coisas normais.
- Tem certeza ?
- Tenho sim.
- Então tá, já liguei para sua mãe.
- Não precisava.
- Já vou minha filha, qualquer coisas me liga. – Maria se foi e meu celular tocou.
Conversei com minha mãe por um longo tempo e enquanto não viu por skype Arthur mamando em meu peito, não sossegou.

Acordei no outro dia e o pequeno mordia seu pé resmungando algumas coisas do meu lado, sorri, sinal que já estava bem. O coloquei dentro de seu bercinho que ficava em meu quarto e tomei um banho rápido, me arrumei e o levei para cozinha comigo.
- Olha quem melhorou, Maria.
- Que bom que já melhorou, meu filho. – Maria deu um beijo em sua bochecha e ele sorriu.
Tomei meu café da manhã e na hora de ir embora, deixei meu pequeno com o coração na mão, pedi que qualquer coisa que tivesse, era para me ligar. Sai rápido assim que vi sua carinha de choro no colo de Luci, não iria agüentar o ver chorar.
Passei pela lanchonete e mexi com Cecília, entrei no consultório e Guilherme já atendia seus pacientes.
Estava doida para ir embora e ver como estava Arthur, mais parece que nunca  terminaria de chegar gente.
Em fim terminei, passei pela sala de Guilherme e ele não estava, desci e Guilherme estava comendo na lanchonete.
- Já comendo, Guilherme ? - Disse rindo, enquanto me aproximava dele.
- Tava com fome, uai. Nem te vi hoje ....
- Pois é e eu já tô indo.
- Vai almoçar não ?
- Não. Só em casa, meu pequeno tava meio doente ontem.
- Entendi.
- Quando a gente é mãe é assim. Não é, minha filha ? – Cecília disse e eu assenti.
Cheguei em casa e vi que já estava tudo bem, Arthur comia sua papinha vendo desenho e resmungava algumas coisas, sorri e o dei um beijo, tomei um banho e almocei.
Maria se foi junto com a babá e eu me sentei no sofá com Arthur, só então vi que já estava de banho tomado. Meu celular tocou e eu o peguei em cima da mesinha.
- Oi. – Me sentei colocando Arthur em meu colo de novo, que via seu desenho concentrado e resmungava às vezes.
- Tá tudo bem ?
- Está e você, Luan ?
- Tô bem...Tem certeza ?
- Tenho, ué.
- Fiquei sabendo que o Arthur tava doente.
- Não foi bem uma doença. Acho que foi emocional por ficar longe de mim de manhã, falta de costume.
- Hum... Mas um motivo para não trabalhar.
- É né, vou viver com minha mesada pro resto da vida.
- Já disse que eu te sustento.

- E eu já disse que não quero que me sustente, quer começar uma briga ?

8 comentários:

  1. ui dali Ju miseré hahaha
    #Briga #Briga #Briga kkkkkkkkk
    @llanasantana

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  2. Briga briga briga briga *-* posta mais

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  3. Raylana kkkkkkkkkkkkkk ui dali Ju miseré hahaha #Briga #Briga #Briga kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Tem q ter briga mesmo saporra

    @vemnemimluan Helen

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  4. Nossa kkk , queroo mais negaa @BeatrizParaguai

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  5. aah maaaaaaaais , posta posta posta *-*

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